O Capítulo Brasileiro do Comitê Pan-Americano de Juízas e Juízes para os Direitos Sociais e a Doutrina Franciscana recebeu com profunda tristeza a notícia do falecimento de Sua Santidade, o Papa Francisco. Não se trata, contudo, de uma tristeza vazia. O chamado de Francisco é um chamado de esperança.
Foi com alegria e esperança que ele nos recebeu na Casina Pio IV, em 2019, na cúpula que culminou na criação do COPAJU. Um encontro que não se limitava a nós, mas remetia ao trabalho que desenvolvemos junto aos nossos povos, “com o desejo e a busca sincera de garantir que a justiça, e especialmente a justiça social, possa beneficiar a todos”.
E é durante o Jubileu da Esperança que ele nos deixa, ao menos no plano físico, não sem antes nos encorajar com as palavras do apóstolo Paulo em sua carta aos romanos: “A esperança não engana” (Rm 5,5).
Movidos por esperança, nesse dia de dor, meditamos sobre a vida e o legado do Papa Francisco e reafirmamos o compromisso de promover justiça, paz e dignidade por meio de nossa atuação jurisidicional.
Renovamos, com Francisco, nossa missão e responsabilidade social, reverberando suas palavras de que cada sentença pode ser uma “poesia que cure as feridas dos pobres, que integre o planeta, que proteja a Mãe Terra e todos os seus descendentes. Uma poesia que repara, redime e nutre”.
Brasília, 21/4/2025.
Coordenação do COPAJU Brasil